Saúde da Mulher após os 40 anos




O conceito de fragilidade do sexo feminino está ultrapassado. Em média a mulher brasileira vive oito a 10 anos mais do que o homem. Contudo, é necessário salientar que algumas patologias incidem em maior número na mulher (exemlplo: osteoporose 70) e outras somente no sexo feminino (câncer de mama).

A mulher, na atualidade, compete com o homem em todos os setores profissionais, empresariais, políticos, etc.. E por isto também estão submetidas ao estresse vigente no mundo.

São as mulheres, porém, que mais tomam cuidados com a saúde, pois não perderam o élan, de serem belas, saudáveis, atraentes. Sabem valorizar o corpo. Cuidam da pele e do delineamento do corpo. Procuram combater a obesidade e desejam justificação para os sinais e sintomas que observem em si e para tanto são elas que mais consultam os médicos.

Estão certas e na realidade devem estar abertas para as patologias que as perseguem aos 40, 50,60 ou mais anos. E, principalmente, não devem esquecer o esqueleto, ou seja, a saúde dos ossos.

Desde mais jovens devem ter em mente que mais tarde passarão pela menopausa (parada total da menstruação em média seis meses sem ocorrência de fluxo sanguíneo, descartadas patologias que podem interferir). Com a menopausa, a falta de estrogênio interferirá na saúde do coração e dos ossos.

O cálcio necessário ao metabolismo ósseo poderá se depositar nas artérias do coração, causando bloqueios ateromas e podendo advir angina, infarto, acidente vascular (quando há formação de entupimento de artérias cerebrais.)

A falta de estrogênio causará nos ossos a osteopenia, que é a redução da massa óssea abaixo da variação normal para a idade, raça e sexo.

A osteopenia passa a ser denominada osteoporose quando clinicamente surgem dores esqueléticas, mesmo em repouso absoluto.

Como as dores podem ser interpretadas como musculares, o primeiro sintoma da osteoporose que leve ao seu diagnóstico é a ocorrência de fraturas distais de braço ou de colo de fêmur (osso da coxa). Esta fratura levará à cirurgia com colocação de parafusos ou pinos cirúrgicos ou colocação de uma prótese.

E importante citar que não é necessário grande traumatismo para ocorrer fratura de colo do fêmur: uma queda por deslizamento no solo é o bastante.

Na residência de idosos deve haver especial atenção para protegê-los de quedas.

Após os 40 anos de idade, até mais ou menos os 55 anos, surgem nas mulheres, conforme citamos os problemas cardiovasculares, angina, infarto, acidente vascular, hipertensão, diabetes e varizes.

Dos 55 aos 65 anos acima é faixa etária de ocorrência de câncer de mama, mas a ocorrência de patologias cardiovasculares é ainda prevalente.

Quanto ao vício de fumar, deve ser destacado que avaliações, estudos médicos indicam que o cigarro é mais prejudicial à mulher do que ao homem, numa associação à falta de estrogênios.

E como a mulher deve se proteger para evitar as patologias citadas? Passando por avaliações a critério de seus médicos, desde simples exames de sangue até exames de imagem, densitometria para avaliar a saúde óssea, mamografia para avaliação de tumores na mama.

O ideal é que a qualquer idade, mesmo jovens, cuidem da saúde preventivamente.

Pretendemos em futuros artigos analisar detalhadamente as patologias citadas.

Fonte: Revista Novos Rumos Ciência & Saúde


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