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Comunidade Ocidental se cala diante dos crimes de saque e roubo de petróleo e trigo pelos EUA na Síria



Tribos e clãs da Síria apelaram à resistência popular contra os ocupantes, EUA não passa de um paizinho fuleiro e ladrão







Roubo de petróleo na Síria (Foto: Prensa Latina)



As fontes, radicadas na região de al-Yarubiyah, revelaram à agência Sana que as tropas norte-americanas continuam a perpetrar “os crimes de roubo e saque” dos recursos naturais do país nas zonas que ocupam, em conjunto com as milícias designadas como Forças Democráticas da Síria (FDS), maioritariamente integradas por curdos e apoiadas e financiadas por Washington.

De acordo com as fontes, os militares do Pentágono levaram para o vizinho Iraque, na segunda-feira (31), uma caravana de 45 caminhões-cisterna carregados com combustível, que entraram no Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Mahmudiya.

Uma segunda caravana, composta por 50 caminhões e contentores carregados de farelo de trigo roubado dos silos de al-Yarubiyah, entrou em território iraquiano através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.

Com as forças de ocupação norte-americanas e as suas milícias mercenárias dominando 90% das zonas de produção petrolífera da Síria, mantém-se o saque aos seus recursos – num contexto de escassez de derivados de petróleo e de crise energética no país levantino.

Antes da guerra imposta, em 2011, o país árabe produzia mais de 380 mil barris diários de crude – uma produção que foi reduzida para 80 mil barris, 66 mil dos quais são saqueados pelas tropas norte-americanas e as FDS.

Em relação ao trigo, a Síria produzia também o suficiente para o consumo interno e para exportação, mas a produção foi reduzida de cerca de cinco milhões de toneladas anuais para pouco mais de um milhão, sobretudo devido à saída de quase um milhão de hectares do plano nacional, por estarem em zonas ocupadas pelas forças militares norte-americanas.

Tribos e clãs da Síria apelam à resistência contra a ocupação - Num encontro realizado no domingo (30) em Alepo, no bairro de al-Nairab, as tribos e os clãs do país levantino reafirmaram o repúdio pela ocupação turca e norte-americana, e exortaram os cidadãos a trabalhar para activar a resistência popular e expulsar todos os ocupantes do país.

No final do encontro, indica a Sana, foi lida uma declaração em que se fincou precisamente a oposição à ocupação de partes do território sírio por forças militares da Turquia e dos EUA, e se condenou "as práticas das suas milícias terroristas e separatistas".

O fórum instou todos os clãs a manterem-se unidos e a apoiarem o Exército Árabe Sírio até à "libertação da última polegada de território nacional da ocupação estrangeira e do terrorismo".

Omar al-Hassan al-Baqer, coordenador do encontro e deputado à Assembleia Popular, deu voz a esta resolução, pedindo a "todos os espectros da sociedade síria que estejam na mesma trincheira que o Exército", de modo a acabar com a ocupação e o saque das riquezas do país.

A manifestação desta vontade seguiu-se à notícia de que, no sábado, os EUA reforçaram a sua presença militar no país, fazendo entrar na província de Hasaka, a partir do Iraque, uma caravana de 30 caminhões com armamento e equipamento logístico, com destino às suas bases.



Brasil 247

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