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Desejamos o que nos satisfaz?
Não, desejamos o que nos faz desejar...
Amamos o que nos satisfaz. O desejo enseja a dúvida, aquele talvez...
O desejo não se concretiza. Ele é impalpável, e é justamente o inatingível que nutre o desejo.
E essa dúvida que cerca o desejo gera o medo. O medo de não ser. O medo de não ter direito, de não ter a chance de satisfazer. Mas esse mesmo medo também justifica o desejo: Se fosse fácil ou simplesmente garantido, não haveria medo e não geraria a ardente - e às vezes torturante - vontade de conquistar.
É normal sentir medo. É natural, quando se deseja algo, temer a impossibilidade de realizar, de experienciar, de compartilhar ou de manter.
O desejo da conquista se alimenta da incerteza e da disputa pelo merecimento daquele bem querer.
Somos seres instigantes...
Movidos mais pelo que talvez possa ser ou pelos sonhos do que pelo tangível...
Quanto de nossas vidas dedicamos à busca do que almejamos? E quanto realmente aproveitamos daquilo que conquistamos?
Talvez depois de muito trilhar, de muito buscar ou mesmo quando nos acalmamos ao acalentar o coração, possamos descobrir que um prêmio ainda maior é ter uma certeza de amar, ter a paz de um bem querer...
Talvez ainda possamos descobrir que poder ser quem somos, simplesmente, sem jogos, sem luta e sem dúvidas, e sermos assim amados, pode ser um dos maiores tesouros de uma vida...
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Fonte: Revista Novos Rumos Ciência & Saúde
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Código da Notícia: BIMMD19
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