A deformação da palavra


O som do canhão, seu estampido, destroi os vidros de uma janela. Por outro lado, uma palavra suave apazigua a ira ou a raiva; mas uma palavra grosseira, inarmônica, produz mal estar, melancolia, tristeza ou ódio, etc.



Diz-se que o silêncio é de ouro, mas melhor é dizer: É tão incorreto falar quando se deve calar, quanto calar quando se deve falar.

Há silêncios delituosos, há palavras infames... Devemos calcular com nobreza o resultado das palavras faladas, pois muitas vezes, inconscientemente, ferimos os outros com as palavras.

As palavras cheias de sentido mal intencionado produzem fornicações no mundo da mente.

As palavras arrítmicas geram violência no mundo da mente cósmica.

Jamais devemos condenar alguém com a palavra, porque não se deve jamais julgar ninguém.

A maledicência, a intriga e a calúnia têm enchido o mundo de dor e amargura.

Se estamos trabalhando com a Superdinâmica Sexual, temos de compreender que as energias criadoras estão expostas a todo tipo de modificações. Estas energias da libido podem ser modificadas em poderes de luz ou de trevas. Tudo depende da qualidade das palavras.

O homem perfeito fala palavras de perfeição. O estudante gnóstico que queira seguir pelo caminho da Revolução da Dialética, tem de se habituar a controlar a linguagem, deve aprender a utilizar a palavra.

Não é o que entra pela boca que causa dano ao homem, mas sim o que sai! Da boca sai a injúria, a intriga, a difamação, o debate, etc.; tudo isto é o que prejudica o homem.

Evite-se todo tipo de fanatismo, porque com ele causamos muito dano ao homem, ao próximo. Pode-se ferir aos outros não só com palavras grosseiras ou com finas e artísticas ironias, mas também com o tom da voz, com inflexões arrítmicas e inarmônicas.

Fonte: Samael Aun Weor


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