Page 103 - A REVOLUÇÃO DE BELZEBU - V. M. Samael Aun Weor
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“O segundo rio é Giom, este é o que rodeia toda a terra de Etiópia.” Este
segundo rio é o líquido encéfalo−raquidiano, que é o outro pólo de nosso
sistema seminal, com o qual rodeamos toda nossa terra de Etiópia, isto é,
nossa cabeça e garganta, pois com o líquido encéfalo−raquidiano formamos
cérebro e garganta.
O nome do terceiro rio é Hidequel, este é o que vai adiante da Assíria. E o
quarto rio é o Eufrates.” (Gênese, cap. 2, vers. 10 a 14.)
O rio que vai adiante da Assíria e o Eufrates são os dois pólos da força
seminal da mulher. A mulher está diante de nós porque é a porta do Paraíso e
a porta está sempre adiante.
O Éden é o próprio sexo e a Árvore da Vida está no Éden. O Grande
Hierofante ELIPHAS LÉVI disse que o Grande Arcano era a própria Árvore da
Vida, banhada pelos quatro rios do Éden. Porém, temeroso, disse em um
momento de arrependimento: “Temo haver dito demasiado”.
Este é o terrível segredo indizível que jamais nenhum Iniciado havia ousado
divulgar. Este é o terrível segredo do Grande Arcano.
Esses quatro rios do Éden são as forças sexuais do homem e da mulher. A
Árvore da Vida está no meio dos quatro rios do Éden.
Se o homem, com todos seus vícios e paixões, tivesse podido comer da
Árvore da Vida, então teríamos Nero vivo, e os grandes tiranos não haveriam
deixado um só instante de luz para a humanidade. Conquanto vivesse
Calígula e os 12 Césares de Roma, ainda estariam sentados sobre seus
tronos. Porém, afortunadamente Jeová soube guardar a Árvore da Vida.
“Colocou o homem para fora e pôs Querubins a Oriente do Horto do Éden, e
uma Espada Flamejante que se revolvia para todos os lados, para guardar o
caminho da Árvore da Vida.” (Gênese, cap. 3, vers. 24.)
Acende tuas nove lamparinas místicas, Ó Chela!
Escuta−me! Há no fundo de tua alma um Mestre que permanece em
observação mística, aguardando a hora de ser realizado.
Ouve−me, amado discípulo, esse Mestre é teu ÍNTIMO e tu és a alma do
Mestre.
O Íntimo se faz Mestre com os frutos das experiências milenares através das
inumeráveis reencarnações.
Não esqueças, amado discípulo, que tu és uma alma e que teu corpo é teu
vestido.
Escuta−me, amado discípulo: quando uma roupa se danifica, que fazes?
Lança−a fora porque já não te serve e isso não me podes negar. Agora, se
desejas repor tua veste, onde vais? Contestarás que vais à alfaiataria para

