Page 96 - A REVOLUÇÃO DE BELZEBU - V. M. Samael Aun Weor
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duvidou saiu do plano astral e esteve a ponto de submergir.

As forças do plano astral sustentavam Pedro sobre as águas e era o plano
astral que sustentava Cristo sobre as águas.

Os gnósticos, quando queremos ir com o corpo de carne e osso ao plano
astral, utilizamos a chave que o Mestre nos ensinou. Procedemos da seguinte
maneira: No preciso momento de despertar−nos do sono natural, sem dar
tempo a nenhuma análise, dúvida ou vacilação, cheios de intensíssima fé,
levantamo−nos de nosso leito, saímos de nosso quarto e nos elevamos na
atmosfera.

Nisso, só a fé nos sustenta. Qualquer análise, dúvida ou vacilação,
prejudicam o experimento.

Também podemos aproveitar o instante de estarmos adormecendo, ou
simplesmente um instante em que a mente está em profundo repouso, como
um lago tranqüilo.

O corpo físico flutua singelamente porque por meio da fé abandonamos a
força da gravidade e o plano físico, e penetramos com o nosso corpo físico
dentro do plano astral, onde reinam as leis da levitação.

Nossos discípulos também sabem caminhar sobre as águas, o mesmo que
nosso Mestre.

Nós somos cristãos autênticos.

Os magos negros da Amorc também utilizam o procedimento da nuvem para
envolver−se com ela e tornar−se invisíveis. Nisto não olvidaram o Mimetismo:
se se encontram numa selva, farão a nuvem verde, e se é dentro de um
quarto de paredes brancas, farão uma nuvem branca e assim tornam−se
invisíveis.

Os magos brancos utilizamos o poder do Íntimo para nos fazermos invisíveis,
porém esse poder só nos é entregue quando o temos merecido. Os magos
negros da Escola de Sodoma crêem que com seus experimentos negros
podem penetrar no Nirvana, mas estão equivocados. Penetram no astral, não
no Nirvana.

Os gnósticos podem penetrar no Nirvana até em carne e osso.

Claro é que os teosofistas rir−se−ão de nós porque eles não sabem destas
coisas. A única coisa que eles têm na cabeça é um arsenal de teorias, porém,
na prática, realmente não são mais que uns eunucos do entendimento,
místicos morbosos, sibaritas fornicários.

Todavia, recordo−me do teosofista A..., que fugiu espavorido no Parque de
Cartágena, quando eu, Samael Aun Weor, comuniquei−lhe que ele trabalhava
conscientemente no astral.
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