Page 142 - A REVOLUÇÃO DE BELZEBU - V. M. Samael Aun Weor
P. 142

CONCLUSÃO

           (Pelo Mestre Gargha Kuichines)

Depois de haver lido detidamente esta obra do Mestre do Raio da Força,
Samael Aun Weor, lamenta−se o fato de que o despreparo existente na
maioria dos leitores no campo oculto não lhes permita receber a luz que é
brindada a toda a humanidade por meio deste livro. A humanidade tornou−se
objetivista e tudo julga através de dois órgãos: olhos e ouvidos. Adquire seu
conhecimento valendo−se destes dois sentidos, e, por conseguinte, aplica−os
para esclarecer quando tem dúvidas. Porém, nestes ensinamentos onde a
vista e o ouvido são instrumentos demasiadamente densos, com eles não se
alcança perceber a verdade, nem entender o divino. E ante sua impotência
frente ao desconhecido, prefere culpar o autor, porque o homem jamais quer
fazer−se responsável pelo que lhe ocorre.

O Matrimônio Perfeito, do mesmo autor, é uma pedra, porém esta obra é um
edifício para a Nova Era de Aquário. Indubitavelmente todos estes
ensinamentos serão atualidade para essa Era luminosa. Agora o homem está
muito ocupado esmagando−se, dando cotoveladas uns contra os outros,
como se o mundo não fosse suficientemente espaçoso para viver nele. O
conceito que se formou do Divino é a principal barreira em meio a sua
obscurecida mentalidade. Por meio destes ensinamentos se lhes ensina a
dissipar essa obscuridade, dizendo−lhe simplesmente que as trevas são
rompidas com a luz.

É dito ao homem cheio de trevas internas que acenda seu fogo interno para
que se ilumine com a Luz de seu Espírito. Também se lhe ensina a forma de
como acender a chama e quem a acende. Não obstante, o que faz é defender
sua tenebrosa obscuridade tirando das milhares de teorias que leu suas
defesas como se as houvesse evidenciado, ou como se as tivesse vivido.
Assim, chama de lei tudo aquilo do qual tem feito um costume, e o confirma
dizendo que o costume faz a lei. Assim, confunde o ilusório com o Real, o
mutável com o Imutável, a alma com o Espírito.

Indubitavelmente, o homem tem criado um Abismo entre o humano e o divino
porque ainda não chegou a compreender que o corpo físico é o veículo que a
Divindade usa para se expressar; que a alma é o mediador entre o corpo e a
Divindade, ou seja, entre o humano e o Divino, e que cada um desses três
corpos dispõem de elementos afins que são os estudados pelo ocultismo.

O conceito material sobre o ocultismo é completamente errado. O que mais
dano causa às pessoas para adquirir o conhecimento é precisamente o
errado conceito que têm formado do que desconhecem. Todo homem
   137   138   139   140   141   142   143   144   145   146   147