Page 57 - A REVOLUÇÃO DE BELZEBU - V. M. Samael Aun Weor
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IX − O PERÍODO LUNAR

Passada a Noite Cósmica do Período Solar, iniciou−se a aurora do Período
Lunar.

O Universo Solar condensou−se em Matéria Etérica. A vida recapitulou todos
os estados dos passados períodos cósmicos e depois desses processos de
recapitulação iniciou−se em nossa etérica Terra, chamada Terra−Lua, o
Período Lunar em toda sua plenitude. Os homens dessa época eram de
pequena estatura e seus corpos, de matéria etérica. Construíam suas casas
sob a terra, se bem que sobre a superfície punham tetos análogos aos de
nossas atuais casas. Negociavam, trabalhavam e divertiam−se da mesma
forma que nós. Suas populações urbanas eram pequenas e estavam
conectadas como as nossas através de caminhos e meios de transportes.

Tinham também automóveis semelhantes aos nossos. As montanhas eram
transparentes como o cristal e de uma cor azul escuro muito formosa. Essa é
a cor que vemos nas distantes montanhas, esse é o Éter. Toda nossa antiga
Terra era dessa bela cor.

Os vulcões estavam em incessante erupção e havia mais água que em nossa
Época atual. Por onde quer que fosse, viam−se lagos imensos e vastos
mares...

Nesse Período Lunar vimos Belzebu vivendo numa enorme casa construída
sob a terra. Ali instruía seus discípulos num amplo salão. Vestia túnica de
raias negras e vermelhas e usava turbante e capa dessa mesma cor. Era um
mago negro de corpo alto e robusto. Todos os chelas negros o veneravam
profundamente.

Belzebu tinha dois livros: um no qual lia a seus discípulos e os instruía e outro
que só ele estudava em segredo. Foram muitos os prosélitos que ele
conquistou para a Magia Negra entre os homens do Período Lunar.

A flora e a fauna desse tempo eram diferentes da nossa. Ali vemos
clarividentemente vegetais−minerais, ou seja, semivegetais, semiminerais,
vegetais semianimais etc. Os três Reinos da natureza não estavam
completamente definidos como agora. Nessa época, um Reino confundia−se
com outro. Havia entre as árvores uma acentuada tendência a tomar com
seus ramos e folhas as formas côncavas, o que as tornavam semelhantes a
gigantescos guardas−chuva. Adivinhava−se através de tudo oo que existia
uma marcada tendência a inclinar−se “para baixo”, isto é, até a condensação
de nossa terra atual. A natureza é uma escritura vivente. Por onde quer que
se vá essa vivente escritura escreve seus desígnios.

Vemos, em troca, em nossa época atual do século 20 uma forte tendência do
homem de construir elevados edifícios e aviões cada vez mais rápidos.
Nossas atuais árvores não querem inclinar−se, mas subir até o Sol, para
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