Page 62 - A REVOLUÇÃO DE BELZEBU - V. M. Samael Aun Weor
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Os poços de água que ferviam incessantemente sobre o ardente globo vieram
cristalizar−se sobre a superfície do mesmo e assim cumpriu−se a palavra do
Criador, que disse: “Descubra−se a terra. E chamou Deus a terra seca de
Terra”. Assim foi como se formou a primeira crosta terrestre chamada
LEMÚRIA.

Nessa época lemúrica a terra recapitulou o Período Lunar, porque é uma Lei
da vida que a natureza, antes de iniciar suas novas manifestações recapitule
todas as anteriores.

Aquele que quiser conhecer objetivamente todos os processos evolutivos da
humanidade que observe o feto humano desde a sua concepção. Entre o
ventre da mãe e o feto recapitulam−se todas as metamorfoses do corpo
humano desde suas antiqüíssimas origens.

O corpo humano é tão−só a escama de nossa serpente ígnea e o universo
solar é a escama da serpente do Logos do Sistema Solar. Quando a serpente
abandona a escama, esta se desintegra. (A serpente ígnea é a Kundalini; veja
o capítulo intitulado O Bastão dos Patriarcas.)

Há na Colômbia uma altíssima montanha chamada LA JURATENA. Dita
montanha está situada no território de Vásquez, Departamento de Boyacá, às
margens de um rio de águas amplas e profundas chamado Minero.

Os camponeses dizem que essa montanha está encantada e contam dela as
mais antigas tradições. Quando vai chover, eles dizem sentir um ruído como
se fosse de enormes volumes de pedras que rolam até o abismo. Quando
eles querem chuva, basta atear fogo à montanha para tê−la em abundância.
A esses camponeses, não lhes importa o comentário dos cientistas sobre
este particular, pois, como bem disse Goethe: “Toda teoria é cinzenta e só é
verdade a árvore de dourados frutos que é a vida”.

Aqueles camponeses contam que chega−se ao cume da Juratena por umas
escadarias de pedras lavradas por mãos antiqüíssimas. Um daqueles
camponeses relatava ao autor da presente obra que como ao chegar às
escadarias milenares foi detido por uma chuva de pedras atiradas por mãos
invisíveis e como esteve a ponto de perecer sob o peso avassalador de um
gigantesco volume que esteve a ponto de esmagá−lo. Outro camponês
explorou as bases da montanha seguindo o curso daquele rio de águas
amplas e profundas. Aconteceu que nos enormes volumes de granito
banhados pelas águas tormentosas do rio encontrou um gigantesco templo,
incrustrado na rocha viva. O camponês tentou penetrar no templo pela porta
central (aquele templo tinha três portas), porém deparou−se com uma grande
quantidade de escamas de serpente e fugiu espavorido. Mais tarde, voltou ao
lugar para ver o templo, porém já não encontrou nada. O templo desapareceu
como se o houvessem devorado as rochas gigantescas.

Eu, Samael Aun Weor, visitei em corpo astral aquele templo. Os mestres que
ali moram receberam−me de braços abertos e conduziram−me ao interior do
monastério, iluminado por um candelabro de ouro maciço de sete braços,
semelhante ao candelabro de ouro de sete braços do Templo de Salomão, e
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