Page 127 - A REVOLUÇÃO DE BELZEBU - V. M. Samael Aun Weor
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cada vez que queremos, penetrando dentro dele, com corpo de carne e osso,
vestidos e preparados como se saíssemos à rua para passear.
Em todo templo de magia negra existem livros de matéria astral nos quais
estão anotados os nomes de seus afiliados, e todo mago negro, ao retirar−se
de um templo de magia negra deve sempre apagar seu nome do livro onde
está anotado. Também deverá devolver todas as prendas a seus donos: “Dai
a Deus o que é de Deus e a césar o que é de césar”.
Assim, pois, depois da Prova do Guardião do Umbral, apresentou−se Belzebu
em seu tenebroso templo para apagar seu nome do livro onde estava
anotado. Aquele é um enorme e gigantesco templo de magia negra.
Detrás do altar estava o Grande Hierarca do Templo e quando viu Belzebu
chegar, impaciente e colérico exclamou: “Afinal lembraste de vir! Sendo você
quem dirige este templo, por que demorou−se tanto para vir?”
Então Belzebu contestou, em tom enérgico: “Eu já não pertenço a este
templo, agora sigo o caminho da Magia Branca”. Em seguida, tirou o barrete
da cabeça e o cordão da cintura e os arrojou sobre o altar dizendo “Agora sou
da Loja Branca”, e acrescentou: “Dê−me o Livro, quero apagar meu nome”.
Então, o tenebroso sacerdote contestou, como um déspota: “Busque−o você.
Eu não me ponho a este trabalho”.
E Belzebu pegou o livro, apagou seu nome e saiu do templo com passo firme
e triunfal.
Em seguida, dirigimo−nos a certa caverna tenebrosa, onde deveria entregar a
capa de príncipe dos demônios. Ao entrar na negra caverna, Belzebu falou:
“Venho entregar esta capa que já não me pertence porque agora sou
discípulo da Loja Branca”. E atirou−lhes a capa, enquanto aqueles magos
negros da caverna o insultavam para que Belzebu saísse da caverna.
Uma vez fora, dirigimo−nos à própria caverna de Belzebu. Viam−se ali
inumeráveis armas e selos de magia negra. Belzebu queimou tudo aquilo com
as salamandras do fogo.
E assim, querido leitor, foi como Belzebu, o antigo príncipe dos demônios,
liberou−se da magia negra.
Belzebu continuou morando na luz do “Anel não se Passa”, e o Único Filho o
seguiu ensinando.
Dias depois, apresentou−se a Prova do Grande Guardião do Umbral Mundial.
Esta é a segunda prova que todo discípulo deve passar e Belzebu enfrentou o
segundo Guardião valorosamente e se lhe celebrou uma festa em outro
templo, e entregou−se−lhe outra simbólica taça de prata.
Passada a segunda Prova, vem outra, para queimar com fogo as escórias
que tenham ficado no discípulo. Belzebu entrou no Salão de Fogo e se
sustentou nas chamas valorosamente. Esta é a terceira Prova e Belzebu a

