Page 122 - A REVOLUÇÃO DE BELZEBU - V. M. Samael Aun Weor
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ânsias de melhora. Ajudamo−lo e unimo−lo temporariamente com seu Deus
Interior, com seu Íntimo, e o Glorian fez também um esforço supremo para
chamar sua alma sua alma a fim de uni−la com o Íntimo.
Ao chegar a esta parte de nosso livro, aos ocultistas poderá parecer−lhes
algo raro falar do Glorian. Na realidade, o Glorian nada mais é que um Raio
de onde o Íntimo emanou. O Glorian é substância, porém não é Espírito nem
Matéria.
O Glorian é um hálito para si mesmo ignoto, um hálito do Absoluto, um dos
tantos hálitos do Grande Alento, o Fio Átmico dos hindus, o Absoluto em nós,
nosso Raio Individual, nosso Real Ser, todo feito glória. A alma aspira unir−se
com o Íntimo e o Íntimo aspira unir−se com o Glorian.
A sede de nosso Glorian é a sela túrcica de nosso organismo.
A sela túrcica é formada pelas vértebras cervicais de nossa coluna vertebral.
Nosso Glorian tem aí seus átomos de prata, e Belzebu, ao unir−se com seu
Glorian, brilhava a luz branca do Glorian com todo seu esplendor nessa parte
de seu organismo astral.
A momentânea fusão com o Íntimo tirou−lhe a horrível aparência de gorila e
com as vestes do Íntimo tomou a presença do simpático jovem da Arcádia.
Não devemos esquecer que os átomos do Glorian são de prata e que o Santo
Graal é de prata (e não de ouro, como pretendem alguns rosacruzes). E o
cálice que os Iniciados do Deus Sírius levam sobre o capuz de sua fronte é de
prata.
Qualquer chela que visite a Igreja Transcendida da estrela Sírius
convencer−se−á de minha afirmação. Em Belzebu produzia−se uma grande
revolução interna. Uma noite, a mais calma, a mais silenciosa, fiz uns
experimentos que foram realmente decisivos.
Projetei para Belzebu, sobre o cenário cósmico, algumas cenas dos Arquivos
Akáshicos.
Ali apareciam aquelas primitivas épocas do Período de Saturno, quando
Belzebu ainda era um homem bom e simples, quando ainda não havia colhido
vícios, quando ainda não era amigo de lupanares nem de tabernas. Todas
aquelas cenas deslizavam−se em sucessiva ordem e Belzebu, silencioso, as
contemplava. Logo apareceram as tabernas, as festas, as noites de vigília, e
vieram os lupanares e a orgia.
Belzebu, cheio de terrível emoção interna, contemplava aquelas
antiqüíssimas cenas e recordava seus erros.
Estava na presença das primitivas causas que o haviam conduzido ao seu
estado atual.
Uma verdadeira Revolução de Belzebu estava em atividade.

