Page 34 - A REVOLUÇÃO DE BELZEBU - V. M. Samael Aun Weor
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templo tenebroso... Seu mestre havia−lhe feito promessas inefáveis, tinha−lhe
falado tanto do amor e da justiça que era impossível duvidar dele, máxime
quando lhe havia colocado sempre triunfante no jogo com seus maravilhosos
segredos.
Como poderiam hoje em dia os estudantes da Escola Amorc duvidar do
Imperátor de sua Sagrada Ordem ou de seus “Santos Rituais”?
O que vai cair não vê o fosso.
O ritual de primeira iniciação tenebrosa que o discípulo Belzebu recebeu no
templo foi o mesmo primeiro ritual que hoje os estudantes da Amorc verificam
em seu quarto, para receber o primeiro grau. Assim como o estudante de
primeiro grau da Amorc, depois do rito, fica escravo do Guardião do Umbral,
assim também Belzebu ficou escravo do Guardião do Umbral e começou sua
carreira de demônio...
Acontece que durante as horas de sono ordinário, VERITAS, o Guru Negro,
leva em corpo astral os discípulos do primeiro grau negro e os sujeita a um
rito muito curioso. Vejamos: O discípulo dá algumas voltas ao redor de uma
mesa, golpeando−a, e logo recebe um ladrilho das mãos do iniciador, o qual
pronuncia cerimoniosamente estas palavras: “Debaixo do Diabo. Não te
Esqueças”. Seguidamente, o discípulo enterra o ladrilho no solo. Esta
cerimônia simboliza que o pobre discípulo está investido dos fundamentos de
seu Mestre Negro e que agora tem que obedecer às ordens da Fraternidade
Negra. Depois disso, são feitos tratamentos ocultos sobre os chacras
principais da cabeça da ingênua vítima, a fim de controlá−los para a negra
irmandade e se lhe aplica sobre a nuca uma lente em forma de olho para
influir sobre os importantes centros de seu subconsciente. Quando o discípulo
desperta em sua cama não traz nenhuma recordação do que se passou no
astral.
Os magos negros têm sua mística e sempre crêem firmemente que vão pelo
Bom Caminho...
O CAMINHO DA MAGIA NEGRA É O CAMINHO LARGO E CHEIO DE
VÍCIOS E PRAZERES.
MARIELA, a grande Maga negra, cheia de uma beleza deliciosa e fatal, com
sua voz encantadora e seu terno rosto, deslizava ágil e ligeira sobre o macio
tapete dos grandes e esplêndidos salões da mais alta aristocracia da nobreza
européia. Sua voz sedutora ressoava na festa como um poema de amor,
como um beijo das sombras, como uma música inefável. Era algo assim
como o romance, uma melodia ou como o maravilhoso sonho de uma
Sinfonia de Beethoven.
Era Mariela, a grande maga, a esplêndida dama de todas as cortes da
Europa.
As 60 Almas da Caldeira de Cobre, com suas cabeleiras brancas,
assemelhavam−se a algo como um jardim de alvas margaridas, entre os

