Page 115 - A REVOLUÇÃO DE BELZEBU - V. M. Samael Aun Weor
P. 115

XVII − BELZEBU E SUA REVOLUÇÃO

Tudo na vida é uma questão de costume. Um fornicário é aquele sujeito que
acostumou seus órgãos genitai a coabitar intensamente. Porém, se esse
indivíduo troca o costume de coabitar pelo de não coabitar transforma−se
num casto. Temos por exemplo o caso assombroso de Maria Madalena, a
famosa prostituta. Essa mulher veio a ser a famossa Santa Madalena, a
prostituta arrependida.

Maria Madalena tornou−se a casta discípula de Cristo.

Paulo de Tarso, o encarniçado perseguidor dos gnósticos, depois do
acontecimento que lhe sucedeu em seu caminho para Damasco, recebeu a
sagrada iniciação e deixou de perseguir os cristãos, adotou os costumes
gnósticos, tornando−se um profeta gnóstico cristão.

Se um malvado troca seus costumes de malvado pelos de um santo, torna−se
santo.

Depois deste preâmbulo, entremos no interessante tema de nosso presente
capítulo.

Belzebu, o antigo príncipe dos demônios, em nosso atual Período Terrestre,
chegou a um grau de perversidade impossível de pintar com palavras.

Quando o mago queria chamá−lo no astral, tinha que se armar de um valor
terrível para poder fazer frente à besta mais monstruosa que tenham podido
conhecer os inumeráveis ciclos de evolução histórica.

O mago pronunciava o sinistro mantra de evocações tenebrosas, que se
escreve assim:

          ANTIA... RA−RA−RA−RA...

          Pronunciando−o dessa forma:

          Annnnnnntiiiaaaaaaaaaaaaa...

          Raaaaaaaaaaaaa − Raaaaaaaaaa − Raaaaaaaaaaaa −
Raaaaaaaaaa...

Chamava Belzebu três vezes por seu nome.
   110   111   112   113   114   115   116   117   118   119   120