Page 116 - A REVOLUÇÃO DE BELZEBU - V. M. Samael Aun Weor
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Então, uma brisa de morte gelava a atmosfera do evocador e o príncipe dos
demônios respondia com um rugido aterrador que parecia sair de todas as
cavernas da terra.

Belzebu concorria ao chamado do valoroso mago. Seus passos eram como o
trotar de um potro infernal, e sua presença, mil vezes mais terrível, mil vezes
mais horrível que a morte.

Ai daquele ousado que se atrevesse a chamar o príncipe dos demônios sem
estar devidamente preparado.

Porém o mago, bem disciplinado, firme como um guerreiro, estendia sua mão
direita até o príncipe dos demônios e o conjurava com as seguintes palavras:
“Em nome de Júpiter, Pai dos Deuses, eu te conjuro. Te Vigos Cossilim”. E o
monstro ficava então apavorado.

Sua presença era como a de um gigantesco e cabeludo gorila. Com sua
longa cauda envolvia seus discípulos e amigos enquanto falava com eles.

Seus olhos eram iguais aos de um touro, seu nariz igual ao de um cavalo,
boca como de mula, seus pés e mãos enormes e horríveis; seu corpo, peludo
como o de um gorila. Na cabeça trazia um barrete, em seus ombros uma
capa negra de ríncipe dos demônios e em sua cintura um cordão com sete
nós. Todas estas prendas denotavam que era um príncipe dos demônios, um
mago negro de 13a. Iniciação Negra.

Quando firmava um pacto com os magos negros, escrevia num documento o
seguinte:

“BEL TENGO MENTAL LA PETRA, Y QUE A EL LA ANDUVE SEDRA VAO
GENIZAR LEDES.”

Belzabu sabia abandonar o plano astral momentaneamente para entrar no
plano físico e assim fazia−se visível e tangível para seus atrevidos
invocadores do plano físico.

Enriquecia àqueles com quem firmava pacto e a alma do pactuário ficava
escrava de Belzebu. Ele lhes dava dinheiro, porém o invocador tinha que
resolver segui−lo em determinado momento, dia, hora e minuto determinados.

O próprio Belzebu desencarnava o pactuário e o levava para pô−lo a seu
serviço, pois exigia a vida e a alma de seu filho mais querido.

Sei de um rico fazendeiro que tem um pacto firmado com outro demônio, que
não é Belzebu, e a cada ano um obreiro de sua fazenda desaparece
misteriosamente.
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